sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A despedida do trema

Recebi da Débora... muito bem bolado!



Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos.

Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!...

O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disse que sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.

Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, "Kkk" pra cá, "www" pra lá.

Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês
sentirão saudades. E não vão agüentar!...

Nós nos veremos nos livros antigos. saio da língua para entrar na história.

Adeus,

Trema.
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Compra-se tempo. Paga-se bem.

Nem parece janeiro. Teve horas esta semana que eu poderia jurar que já estamos em maio de 2011. Tanta correria. O ano já entrou com tudo prá mim... e vários amigos falam a mesma coisa... foi-se o tempo em que janeiro era um mês tranquilo... no ano passado não foi e eu pensei que era por causa da conferência... mas este ano... este ano não tem conferência... mas assim que é bom. Obriga à extrema organização para dar conta da quantidade e diversidade de tarefas. E foco. E consciência do tempo como um recurso escasso, finito e não renovável. Um amigo meu diz que o tempo é compressível. Eu não quero um tempo compressível. Quero um tempo expansível! Se alguém tiver um tempinho para me vender, tô pagando bem!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

"Nerd é um empreendedor nato", afirma especialista (Camila Fusco)

Na semana em que a Campus Party coloca em evidência o potencial de inovação dos apaixonados por tecnologia, discute-se também o potencial de converter essa criatividade em negócios.
Para Silvio Meira, colunista da Folha, os aficionados em programação, computação e internet --conhecidos como "nerds"-- já têm a característica nata de empreendedorismo de conhecimento. O desafio é conseguir estimulá-los para transformar seu conhecimento em empresas.
*
Folha - Na esteira de negócios importantes como Facebook e Twitter, que nasceram de aficionados por tecnologia, como definir o termo nerd?
Silvio Meira - O nerd é quem tem conhecimento acima da média numa área. É o que era antigamente o filósofo. O nerd de hoje é um filósofo prático, que implementa coisas em tecnologia.

Qual o potencial empreendedor de um nerd?
Nerds são empreendedores natos, mas de conhecimento. Ele usa seu tempo para aprender coisas importantes. Mas ser nerd não é sinônimo de desenvolver empresas de sucesso.

Como transformar essa capacidade em negócios?
É necessário que alguém ajude a pensar em como você estrutura um produto.

O que nomes de internet como Mark Zuckerberg, do Facebook, e Biz Stone, do Twitter, têm a ensinar à nova safra de empreendedores de tecnologia?
Acho que Biz Stone é o melhor exemplo de que o empreendedor de verdade é serial. Um empreendimento é um produto como outro qualquer. A empresa do empreendedor é um produto. Ele não é dono, é sócio. O empreendedor é capaz de desistir porque não valeu a pena. Você pode ser um empreendedor apaixonado, mas a palavra "empreendedor" tem que vir antes.

Eventos que reúnem muitos especialistas num assunto, como a Campus Party, podem ajudar?
Não sei se a Campus Party já faz esse papel de feira de negócios. O que precisamos ir atrás, de forma mais intensa, é de ambientes não só de trocas de experiências técnicas, mas ambientes que permitam o desenvolvimento de oportunidades duradouras.

É missão das incubadoras incentivar como esses empreendedores devem pensar nas empresas?
As incubadoras têm que mudar radicalmente. Há diferença de incubar tecnologias versus incubar negócios. Por que sai tanta gente interessante de Stanford e Harvard? Porque concentram pessoas que têm disposição para aprender.

Muitos acreditam que o próximo Google sairá do Brasil. O sr. acredita nisso?
O que seria o próximo Google? Seria uma empresa com capitalização de mercado na ordem de US$ 100 bilhões. Para construirmos uma empresa com esse perfil a partir do Brasil, seria necessário que a cadeia de valor de dinheiro inteligente conectado -investidores que conhecem o negócio- fosse muito mais densa, com mais investidores. Por enquanto não temos uma cadeia densa de investimentos. Se vamos ter, eu ainda não sei. Precisamos esperar para ver.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Genealogia + Tecnologia = UAUUUUUUUUUUU


Cresci ouvindo 'Todo Sugayama no Brasil é parente'... e então, no ano 2000, fiz uma pesquisa para testar essa hipótese. Consegui mapear cerca de 300 Sugayamas, todos ligados através de um ancestral comum que é o Sr. Shinzo Sugayama, pai de três senhores que vieram para o Brasil, um deles o meu bisavô Washizo Sugayama. Encontrei também, um ramo que não faz parte dos descendentes do Sr. Shinzo que é a família do Sr. Yutaka Sugayama, que vive em São Paulo. Quando conversei com ele, na época, ele falou que era parente do meu bisavô, mas não soube precisar o grau de parentesco. O nome do avô do Yutaka san é Zenshiro e o nome do meu trisavô é Zenshiro... fico me perguntando - pela similaridade dos nomes - se não seriam irmãos... ou até, quem sabe, a mesma pessoa? Bom, teimosa que sou, encasquetei este ano de encontrar com a Cris Sugayama, filha do Yutaka san, para desvendar este mistério e responder, definitivamente, se a hipótese de que todo Sugayama no Brasil é parente é verdadeira ou não.

Me impressionou, hoje, o quanto a tecnologia avançou em 10 anos. Pra dar uma ideia, em 2000, fiz tudo em powerpoint, um negócio prá lá de trabalhoso e engessado. Agora, 11 anos depois, coloquei a árvore de Sugayama toda num sistema online chamado Mundia (www.mundia.com), que é linkado com o Facebook e que te permite uma série de ferramentas interativas, inclusive a construção compartilhada da árvore. E também vc cruza a tua árvore com a árvore de outros membros da rede, inclui fotos, eventos, notícias da família... muito legal mesmo! Ele consolida também uma lista de membros da família, vc clica no nome e abre todo o detalhamento sobre a pessoa... ele permite também que vc clique no nome da pessoa e gere a linhagem (o pedigree, digamos assim).



Hoje, são 397 pessoas mapeadas, de 6 gerações:

meu tataravô (Shinzo)
meu bisavô (Washizo)
meu avô (Makoto)
meu pai (Mário)
eu
meus filhos, quando e se tiver

O único problema que encontrei é que não tem um link para que as pessoas do mundo todo possam visualizar e consultar a árvore... enfim, é uma versão beta do sistema, quem sabe na versão final eles incluam uma interface aberta, né?

Pena que a qualidade das imagens geradas ficou baixa... bom, quem quiser... só ficar membro do Mundia...

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É, podem dizer que é falta do que fazer... que isso não leva a nada... mas as melhores coisas da vida são assim mesmo... faço pelo prazer de descobrir pessoas, de imaginar como viveram... como eram... talvez seja minha forma de me conectar com meus ancestrais ou, então, comigo mesma...

Workshop Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia

Tô com assunto atrasado... mas foi muita correria no final do ano. Tanta correria que me sentia em pleno mês de maio às vésperas do Natal. Muita correria mesmo... este workshop ficou prá trás... participei a convite do Marcelo Duarte, do Cenargen.

Marcelo e eu, segundo ele, nos conhecemos numa prova da Uergs em 2006. Não me lembro. Não me lembro, tampouco que dei uma carona para ele e que tive que deixá-lo no meio do caminho pois me perdi. Quando ele contou esse 'detalhe', tive certeza de que ele não estava me confundindo com alguma outra japonesa que estivisse fazendo a prova da Uergs rssssssssssss

Enfim, nos reencontramos via RIT DA, depois Conferência, depois workshop na Embrapa em setembro... e agora estamos participando de projetos no edital 032/2008 de Análise de Risco de Pragas. Ele é coordenador do projeto do grupo de poáceas e eu participo do projeto do Carlos Meira, que está fazendo o sistema para gerenciamento de informações.

Quando soube do trabalho que realizei para a ADAPCCA, ele convidou para ir apresentar para o grupo de poáceas. Participaram os bolsistas e alguns pesquisadores do projeto dele, pessoal da CNPTIA e DSV.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Sábado de folga em BH

Como é bom estar em casa, em BH, curtir meu cantinho, ouvir minha musiquinha... hj deu saudade do Luís Fonsí... adoro esta. E viva a dor de corno e a solidão que produzem músicas tão lindas heheheehheeheheheh



TU AMOR

Contigo me sentía bien
no me acordaba del pasado
de pronto en mi vida simple fuiste un milagro
contigo no habia un dia gris
ni noches frías antes de dormir
contigo no morían de hambre ni de sed mis labios
contigo una y otra ves quería volver para salvarme
contigo el mundo parecía un lugar amable
contigo yo era mas que yo por que al quererte quería ser mejor
y ahora que no estas la vida me ha quedado grande

coro :

Porque es tu amor el alma de mi alma
tu amor la fuerza que me alza tu amor
un recuerdo una voz

contigo me reía mas
porque la vida me gustaba
contigo las guerras perdidas
parecían ganadas
contigo en mi habitación
la luna se juntaba con el sol
y ahora que no estas le tengo miedo a las mañanas

coro :

Porque es tu amor el alma de mi alma
tu amor la fuerza que me alza tu amor
un recuerdo una voz

Y las horas pasan sobre mi
y al final del día no hay final feliz
es inútil esconderme cada viernes de la soledad

coro :

Porque es tu amor el alma de mi alma
tu amor la fuerza que me alza
tu amor un recuerdo una voz
que habla en todos mis silencios tu amor

Preguiça de sofrer

Copiado do Facebook de uma amiga dos tempos de Vacaria...

Eu tenho cada vez mais menos respostas, mas também tenho cada vez menos certezas... Disso eu não duvido mais: tenho cada vez menos certezas...Quanto mais o tempo passa, eu fico menos a vontade para alimentar dores e com muito mais preguiça de sofrer... Viva a felicidade com a coragem e a alegria de simplesmente SER!!!!!! [Ana Jácomo]

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Cérebro masculino x Cérebro feminino 2

Não dá para generalizar... mas tem uma imensa dose de verdade neste vídeo heheheehehhee

sábado, 1 de janeiro de 2011

Bolo Sabor Natal em Família

Hideko casou-se com Mamoru Sugayama, que era irmão de Makoto Sugayama, que teve com Naoko Kawahara 8 filhos, entre eles Mário Sugayama, meu pai. À tia Hideko é atribuída a autoria da receita do Bolo de Natal ou Bolo Velho ou Bolo Pesado. Meu pai lembra-se de comer esse bolo todo ano nas épocas das festas de Natal desde quando era criança. Portanto, é uma receita com pelo menos 60 anos de idade e que a gente faz para presentear amigos e parentes. A receita inclui frutas secas e os ingredientes secretos são melado de cana e vinho tinto. Algumas pessoas da família 'herdaram' a receita e mantêm a tradição viva. Sou feliz por ser uma delas e por proporcionar ao meu pai e outros parentes o gostinho de Natal em família.

Genealogia da família Sugayama no Brasil. A pesquisa foi realizada no ano 2000 e, portanto, algumas pessoas podem não estar representadas na árvore. Para incluir um novo membro, envie uma mensagem para regina.sugayama@agropec.agr.br



Da esquerda para a direita:
Em segundo plano: Mamoro Sugayama, Makoto Sugayama, Youko Kawahara, Nobuko Sugayama (filha de Mamoro), Hideko Sugayama (que inventou o bolo de Natal), Washizo Sugayama (pai de Makoto e Mamoro, meu bisavô).

Em primeiro plano: Mário Sugayama (meu pai, filho de Makoto), Akiko Sugayama (filha de Makoto), Hiroshi Sugayama (filho de Mamoro) e Yasuko Sugayama (filha de Mamoro)