domingo, 5 de fevereiro de 2012

Encontrei a sorte de um amor tranquilo

Esta semana, estava tomando café da manhã com o pessoal do workshop de TI quando o Visoli perguntou 'Regina, você se adaptou bem a BH?'. Pausa para reflexão... digamos que, para mim, esta pergunta soa a algo como 'Regina, você se acostumou a ganhar 50 mil reais por mês?'... BH é bom demais: nem tão grande quanto Sampa, nem tão pequena quanto Vacaria. Nem tão quente quanto Sampa nem tão fria quanto Vacaria. Nem tão 'policultural' quanto Sampa nem tão 'monocultural' quanto Vacaria'. Então, depois de viver entre dois extremos, acho que encontrei o meio termo, o caminho do meio. E os dias que passo aqui tento desfrutar a cidade. Do meu jeito, é claro. Não sou afeta a botecos que, dizem, são a principal atração da cidade. Gosto das feiras e da Pampulha... da minha casinha que, descobri ontem, está quase na mesma altitude de Vacaria, 900 msnm. Essa é minha vida em BH - nem tão caótica quanto Sampa nem tão pacata quanto Vacaria. BH é, para mim, o meu amor tranquilo, com sabor de fruta mordida... claro que Cazuza não escreveu estes versos pensando em BH, mas é minha sorte, muita sorte estar vivendo aqui.

Este final de semana, está acontecendo um festival de cultura japonesa, fiquei sabendo através de um e-mail do Márcio. Claro que eu fui e claro que passei horas entretida vendo as apresentações, comendo, conversando com pessoas e participando de uma oficina. 

Devia ter tirado uma foto minha bem aí no meio desta foto... traduziria bem o momento nipo-mineiro que estou vivendo.
  
Exposição de bonsai. Maravilhosos!



Apresentação de odori... deu saudade da minha batian... e também do meu ditian...

Pensei que tinham aberto a porta do hospício, mas depois me falaram que era apenas um concurso de cosplay: lolita e lolita gótica.

Lolita gaijin. Já tinha visto estas lolitas na TV, como mania entre os jovens japoneses, mas não sei se estou preparada psicologicamente para ver uma sobrinha minha se vestindo assim...

Mais participantes do concurso de cosplay.

Oficina de kirigami

Eu não sabia, mas existe um jeito certo de fazer os nós no furoshiki. Aprendi também que o furoshiki vem sendo repaginado no Japão como incentivo à substituição de sacolas plásticas. E que o nome vem do hábito dos samurais em esticarem (shiku) seus lenços de furoshiki próximo aos locais onde tomavam banho (ofurôs naturais) para marcarem seus territórios.

Bolsa feita com um lenço amarrado e nada mais

Embalagem de presente

Mais bolsas

Mais embalagem de presente

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