domingo, 5 de fevereiro de 2012

Conversadeira profissional

Quando criança, eu era o maior bicho do mato. De verdade. Há, inclusive, quem pensasse que meu destino seria ficar pendurada na minha batian ou na minha professora, o que me rendeu o nada carinhoso apelido de 'bolsa da tia Doraci'... Então, de todas as profissões possíveis, a que parecia menos possível era a de consultora. Afinal, uma pessoa acabrunhada como eu era poderia ter seguido qualquer caminho menos um que me exija estar o tempo todo falando. Felizmente, no início da minha caminhada, caí nas garras de Malavasi e acabei aprendendo a me defender. E, no mundo profissional, defender-se é igual a defender os próprios pontos de vista. Era me defender ou morrer mas, mais felizmente ainda, me adaptei. Aprendi muitas coisas com ele, algumas das quais trago até hoje como princípio de conduta profissional. Foi com ele que aprendi, também, a planejar e executar eventos. Foi bom. Hoje, tenho uma empresa de consultoria e entendo os eventos como meios para alcançar os objetivos propostos pelos clientes da consultoria. 

Para o primeiro semestre de 2012, estou envolvida direta ou indiretamente com a organização de 8 eventos. Isso quer dizer que, provavelmente, ultrapassarei a marca de 10 eventos este ano, todos na área de Defesa Agropecuária. Eu gosto. Adrenalina a mil, como diz aquela música 'that's the way I like it'... tantos anos vivendo na agitação que fica difícil imaginar a vida sem Enfisa e sem os eventos  do InovaDefesa... o evento desta semana foi sobre Tecnologia da Informação aplicada à gestão de serviços em Defesa Agropecuária. Ele surgiu da demanda identificada no início do InovaDefesa, em que lideranças do agronegócio declararam que o Brasil vai muito bem, obrigado, em tecnologias para produção, medicamentos, processamento, pós-colheita, etc... mas que há um longuíssimo caminho a trilhar em termos de Tecnologia da Informação, pré-requisito para a desmaterialização dos processos de Defesa Agropecuária que, até hoje, rodam em meio impresso. O desafio que se vislumbra, portanto, é informatizar com segurança. E isso se torna ainda mais importante num momento em que a Casa Civil publica uma lei exigindo toda a proteção a dados em sistemas eletrônicos. Veio gente de nove UFs, representando governo federal, órgãos estaduais, setor privado e academia, o que resultou numa discussão muito rica. Todas as apresentações, lista de presença e encaminhamentos estão disponíveis na RITDA. Quem participa de um evento, por pequeno que seja (este tinha cerca de 50 pessoas), não imagina o tanto de conversa que tem nos bastidores para que ele aconteça. E esse é o meu trabalho: conversar para fazer com que tudo aconteça da forma que meus clientes pedem. Por isso é que quando alguém me pergunta o que eu faço, a resposta é: 'Eu converso'. 

Prof. Evaldo Vilela, grande mestre e coordenador do projeto InovaDefesa


Waquil e Suely convidam: III Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária em Salvador 

Descontraindo depois da reunião ou, como costumo dizer, saindo a trabalho
 
A mesma mesa, do ângulo oposto. É bom ver amigos de vários tempos sentados à mesma mesa discutindo o mesmo assunto.

Visita ao datacenter da Ativas, em BH. O mais seguro da América Latina. Eu pensava que datacenter era um lugar onde a gente apenas guarda dados. Como se fosse um mega hd externo. Depois, só bem depois, é que fui entender que não é nada disso. Um datacenter é como se fosse um mega processador externo, onde a gente hospeda nossos softwares ou sistemas para rodarem com segurança e estabilidade.

Sofia e Suely, amigas queridas e parceiras de InovaDefesa e III CNDA

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