Quem viaja muito sabe que de vez em quando dá branco. A gente se distrai e pronto. De repente não sabe que cama é aquela, que mesa de trabalho é aquela... é... podem acreditar, isso acontece, sim. Felizmente, aprendi duas coisas fundamentais:
1. Você não precisa saber exatamente onde está muito menos para onde vai o tempo todo. Lapsos acontecem. Desapegue-se.
2. Ria de você mesmo... e depois, se conseguir, perdoe-se...
Bem... lá estava eu num aeroporto... passei pelos vigias que conferem o código de barras do cartão de embarque... passei pelo raio x... e estava me dirigindo para o portão de embarque... e foi então que surgiu a dúvida... como é que eu ia encontrar o meu portão de embarque se eu não tinha a mínima noção do meu destino? O chão fugiu debaixo dos meus pés... fiquei por um instante olhando o quadro luminoso sem saber que cidade deveria estar procurando... então... apelei para a lógica... e tentei me situar... afinal, se eu soubesse onde estava ficaria mais fácil descobrir para onde estava indo. bem, pelo menos excluiria uma opção de destino... pronto. Se meus pés já estavam sem chão... agora despenquei de vez no abismo da minha memória... tive que começar a rir lembrando do Marcos Caleiro me ensinando dois termos de mineirês... oncotô? proncovô?
Mas, finalmente! Eureca! Tirei o cartão de embarque do bolso e me livrei de um baita mico que seria voltar pro raio x e perguntar... 'oncotô?'... e de quebra descobri proncoía!
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