quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Encontros e despedidas

Esta é uma das músicas que mais gosto, desde sempre... gosto da idéia de ir e vir, de encontrar e despedir, de morrer e renascer... afinal, a vida é feita de ciclos e cada ciclo vai acrescentando experiência, conhecimento, amigos, inimigos... Costumo me divertir olhando fotos velhas e lembrando como eu pensava diferente do que penso hoje, em como eu vivia diferente do que vivo hoje. Isso me conforta. Essa efemeridade constante. Essa 'insustentável leveza'. Me divirto também quando me deparo com pessoas que conheci em 'encarnações' anteriores... pessoas que já fizeram parte da minha vida mas que desapareceram no tempo e no buraco negro da minha memória.

Encontrei anteontem no aeroporto do aeroporto de Brasília o Rogério Nagamine Constanzi, um menino com quem estudei da sexta à oitava série em Bauru. Não me lembro muita coisa, apenas que ele tinha um apelido de Nipon e que era, como eu, um dos CDFs da turma. Opa, CDF é coisa de antigamente, digamos nerd pelo menos para mostrar que tenho mantido atualizado o meu glossário. Lembro da mãe dele e da casa na esquina da São Gonçalo. E só...

Entendi neste encontro que uma pessoa pode mudar a aparência, o jeito de vestir, pode acumular anos, mas o jeito de olhar não muda nunca. Ele já não é mais menino, me falou que agora trabalha num Ministério (Planejamento, acho), mas os olhos são os mesmos. Muito legal.

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