O tempo passou depressa e, nos últimos 15 anos, tive chance de conhecer vários sítios pré-colombianos: astecas na Cidade do México, maias em Palenque e na Guatemala, olmecas em Tapachula... e cada um é diferente do outro. Não existem dois que sejam parecidos. A única constante é o sentimento de efemeridade, de insignificância da gente perante o tempo. Sempre fico me perguntando quantas pessoas foram necessárias para botar a Pirâmide do Sol em Teotihuacán... e a que poder estas tantas pessoas se curvaram para levar a cabo um projeto tão grandioso.
Estou numa sala de embarque em Lima, esperando para embarcar para Cuzco para realizar esse que é, talvez, meu maior sonho de infância: conhecer Machu Picchu. É engraçada a sensação: por um lado, total excitement por realizar um sonho. Do outro, uma certa frustração por pensar que daqui a 24 horas ele estará realizado... vou precisar de um sonho novo... hora de assinar a National Geographic ou de visitar mais a Tia Youko! Será que ela ainda assina e será que ela ainda continua inspirando sobrinhos e sobrinhas aventureiros a saírem pelo mundo?
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Família Sugayama reunida no aeroporto de Congonhas. Em pé, atrás, meu Ditian Makoto, Maica e Magali. Sentados, da esquerda prá direita: Tio Tibo, Tio Ziro (e eu no colo), Tia Nilza, Mônica, Tia Youko (que ajudou a ampliar desde pequena minha noção de mundo), Batianzinha de Lins (Masae) e Tia Nobuko. Nessa foto, fica evidente minha antiguidade: minha infância foi fotografada em preto e branco... e fica também evidente que desde criancinha já tinha um pezinho em Congonhas...
Chegou o ônibus para embarque remoto... próxima postagem: Cuzco!!!
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