quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sobre a alquimia de transformar dados em informação

De tudo o que eu gosto de fazer na vida, uma das tarefas que mais gosto é a de decodificar informações. Uma espécie de tradução de uma linguagem indigesta para outra facilmente absorvida pelo leitor. Gosto de apanhar enormes quantidades de dados e sumarizá-los em imagens, por exemplo. Do tipo: bateu o olho, entendeu. Deve haver um nome técnico para essa tarefa, mas desconheço... o que sei, aprendi no tapa e não na escola, então desculpem a falta de jargão...

Todo ano, desde 2009, a gente faz um diagnóstico da fiscalização de agrotóxicos no Enfisa. Começou no evento do Du Lino, em Maceió, e depois foi absorvido por todos os estados: é necessário mensurar e comunicar os resultados da fiscalização. É elaborado um roteiro e o pessoal preenche os dados via sistema online ou em editor de texto. Não importa o meio. Importa o conteúdo. Conteúdo sendo fidedigno pode vir até em papel de pão.

Então, pego os 27 conjuntos de dados e consolido numa planilha. E essa é a matéria-prima para gerar gráficos e comparações entre os serviços estaduais de fiscalização. A ideia é possibilitar que cada serviço possa saber sua situação em comparação com os demais. O que está bom? O que pode ser melhorado?

Até o ano passado, isso era feito no bom e velho PowerPoint. Mas, numa das minhas incursões pelo Google, descobri algumas ferramentas online para produção de infográficos. Testei uma série de sistemas e o que mais gostei foi o do Piktochar (www.piktochar.com). O resultado é muito bom. Você bate o olho e entende. Não precisa ninguém falar nada. Não precisa ficar procurando na planilha onde está 'aquela' informação. Em 3 segundos, você apreende tudo o que está numa planilha de 500 células.

Vamos substituir todo esse blablablá por uma única imagem e vocês vão entender na hora o que estou querendo dizer.



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