Vocês podem até pensar que estou desocupada para produzir tantos posts num dia só... afinal fazer um blog já é um sintoma claro de falta do que fazer... mas não é desocupação, não... é mega-atividade cerebral mesmo...
Viajei esta madrugada com "A Artista de Shangai", Pan Yuliang, uma artista plástica do interior da China no início do século XX. O livro é muito envolvente, daqueles que te prendem logo nas primeiras páginas. Do mesmo jeito que "As garotas da fábrica". Do mesmo jeito que "A montanha e o rio". Do mesmo jeito que "O último dançarino de Mao". Teve um outro que comecei a ler recentemente mas que não me 'pegou', que foi 'O totem do lobo' por trazer relatos excessivamente detalhados. Eu não sou uma pessoa de relatos, sou uma pessoa de sensações. Os outros que li e que me apaixonaram falam mais do que os personagens sentem e fazem do que do que os personagens fazem.
Mas enfim... o interessante é que algumas histórias têm um pano de fundo em comum. Em 'O último dançarino de Mao', conheci a história de um menino de uma aldeia que foi escolhido para o ballet clássico de Mao e isso foi o trampolim para ele sair da China para os EUA. Em 'O totem do lobo', é a mão inversa: meninos de Pequim que são mandados para as aldeias no interior para aprenderem a 'vida simples' durante a revolução cultural.
Seria tão bom se as aulas de Geografia e História na escola fossem contadas através da literatura do mundo, né?
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Um quadro de Pan Yuliang
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Um comentário:
Um destes dias espero conseguir encontrar o livro também.
Fiquei a saber da sua obra por ter lido um artigo numa revista e depois fui à procura de mais no Google.
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