Semana passada abri o blog com algo 'para começar a semana'... terminou a semana e eu não bloguei mais nada... mas é que foram tantas viagens intergaláticas que não deu nem tempo... segunda e terça-feira estive em Juiz de Fora... reunião de planejamento do projeto 'Inovação Tecnológica para Defesa Agropecuária'... quarta e quinta em Viçosa... apresentação da RIT DA no 7 Congresso Brasileiro de Agroinformática e reuniões com alunos e parceiros da II Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária... rush total...
Mas é a vida que eu escolhi. E gosto dela, de verdade!
"Toda viagem deveria oferecer oportunidades para uma maior compreensão de si - e, na verdade, muitos livros de viagens são autobiografias disfarçadas: livros sobre o viajante, e não sobre o lugar" (Paul Theroux)
domingo, 27 de setembro de 2009
Gambate Kudasai!
Há quem diga que eu sou perfeccionista. É mentira. Na verdade, eu não sou perfeccionista, sou apenas obcecada pela ideia de fazer tudo sempre da melhor maneira possível. Se a melhor maneira possível significar perfeito, então, melhor ainda...
Origem da imagem: http://th07.deviantart.net/fs47/300W/i/2009/200/2/6/Gambate_Kudasai_by_Kiri_Miko.jpg
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Gambate Kudasai
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Prá começar a semana
Segue mensagem recebida do meu querido amigo Du Lino, da ADEAL.
"Sou quase normal por fora*, pra ninguém desconfiar. Mas por dentro eu deliro e questiono. Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, uma alegria que caiba dentro da bolsa. Eu quero mais que isso. Quero o que não vejo. Quero o que não entendo. Quero muito e quero sem fim."
Fernanda Mello
*quero crer que sim heheheheheheheheh
"Sou quase normal por fora*, pra ninguém desconfiar. Mas por dentro eu deliro e questiono. Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, uma alegria que caiba dentro da bolsa. Eu quero mais que isso. Quero o que não vejo. Quero o que não entendo. Quero muito e quero sem fim."
Fernanda Mello
*quero crer que sim heheheheheheheheh
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sábado, 12 de setembro de 2009
Reencontro com o passado. Não, não era um fantasma. Era um cliente muito querido!
Que o mundo é pequeno eu já sei. Mas mesmo assim me impressiono... estava almoçando com a Fabiana no Extra perto do IMA hoje... de repente escuto 'Regina!'. Era o Fabinho, da Dupont, uma pessoa com quem tive o prazer de trabalhar durante alguns anos no desenvolvimento de inseticidas da Dupont. Ele contou que um produto que a gente trabalhou na Agropec, o DPX ou Rynaxypyr, está sendo registrado e estará em breve disponível para controle de lagartas em macieira.
Fiquei contente. Contente de saber que os ensaios que coordenei durante três safras resultaram em um produto novo para uso em fruticultura. Dá o gosto gostoso de que o esforço valeu a pena.
Fiquei contente. Contente de saber que os ensaios que coordenei durante três safras resultaram em um produto novo para uso em fruticultura. Dá o gosto gostoso de que o esforço valeu a pena.
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Ein mal ist kein mal
Este (ou algo muito parecido com isso) era o título de um dos capítulos do livro 'A Insustentável Leveza do Ser', de Milan Kundera. A tradução é algo como 'uma vez é nenhuma vez'. Ou uma vez só não conta... não me lembro direito, faz mais de 20 anos que li o livro...
Me lembrei disso quando decidi postar sobre minha segunda ida para Fortaleza... durante a qual descobri que a primeira realmente não valeu... não teve tirolesa, não teve banho de mar e lagoa, não teve passeio nas dunas, nem camarões maravilhosos... tinha ido lá em 2007 por ocasião do Encontro de Fiscalização e Seminário Regional sobre Agrotóxicos. Claro que foi muito válido do ponto de vista profissional, mas não tinha aproveitado a cidade. Nadinha, nadinha. Mas desta vez.... não sei se fiz tudo o que tinha direito, mas certamente fiz tudo o que tinha vontade. E até trabalhei!!
Participei de uma reunião do Sindicaju, que é um Sindicato que reúne as principais indústrias de castanha de caju do Brasil. Eu havia trabalhado para eles na execução de ARPs para importação de material de quatro países da África e surgiu a possibilidade de ir lá explicar o que foi realizado e as próximas etapas a serem cumpridas. Me impressionou o fato de que representantes das 8-10 principais indústrias se reúnem semanalmente para discutir assuntos de interesse para o setor. Me impressionou também o ambiente em que as ideias são discutidas e a articulação e a vontade de fazer o negócio dar certo.
E assim vou vivendo... conhecendo este meu Brasilzão maravilhoso, que é mais, muito mais do que sul e sudeste! Se o povo das bandas de cá soubesse das oportunidades que há do lado de lá... puxa, como ia ser bom!!!
Finalizando, com mais três palavrinhas em alemão... (hj estou esbanjando hahahahahahah)... a vida é isso: lieben und arbeiten (não lembro se é de Freud ou Jung). As duas faculdades de uma mente sana... amar e trabalhar. Amar a vida, trabalhar com prazer. Sinto-me feliz. Profissional e pessoalmente falando. Muito feliz.
Me lembrei disso quando decidi postar sobre minha segunda ida para Fortaleza... durante a qual descobri que a primeira realmente não valeu... não teve tirolesa, não teve banho de mar e lagoa, não teve passeio nas dunas, nem camarões maravilhosos... tinha ido lá em 2007 por ocasião do Encontro de Fiscalização e Seminário Regional sobre Agrotóxicos. Claro que foi muito válido do ponto de vista profissional, mas não tinha aproveitado a cidade. Nadinha, nadinha. Mas desta vez.... não sei se fiz tudo o que tinha direito, mas certamente fiz tudo o que tinha vontade. E até trabalhei!!
Participei de uma reunião do Sindicaju, que é um Sindicato que reúne as principais indústrias de castanha de caju do Brasil. Eu havia trabalhado para eles na execução de ARPs para importação de material de quatro países da África e surgiu a possibilidade de ir lá explicar o que foi realizado e as próximas etapas a serem cumpridas. Me impressionou o fato de que representantes das 8-10 principais indústrias se reúnem semanalmente para discutir assuntos de interesse para o setor. Me impressionou também o ambiente em que as ideias são discutidas e a articulação e a vontade de fazer o negócio dar certo.
E assim vou vivendo... conhecendo este meu Brasilzão maravilhoso, que é mais, muito mais do que sul e sudeste! Se o povo das bandas de cá soubesse das oportunidades que há do lado de lá... puxa, como ia ser bom!!!
Finalizando, com mais três palavrinhas em alemão... (hj estou esbanjando hahahahahahah)... a vida é isso: lieben und arbeiten (não lembro se é de Freud ou Jung). As duas faculdades de uma mente sana... amar e trabalhar. Amar a vida, trabalhar com prazer. Sinto-me feliz. Profissional e pessoalmente falando. Muito feliz.
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Gente folgada não merece ser respeitada
Ainda lembro do riso que me provocou o quadro da Glória Kalil no Fantástico no qual ela falava sobre regras de etiqueta em ônibus lotados. Aquilo me pareceu algo totalmente fora de propósito... pensei 'ela nunca deve ter entrado num trem de subúrbio ou num metrô na estação da Sé às 18h...'... então vamos dar um desconto... agora... o que ela poderia gravar mesmo é um quadro sobre regras de etiqueta em aviao.
O que tem de gente folgada voando é brincadeira. Outro dia, já escrevi sobre uma pessoa que veio chupando macarrão do meu lado a viagem inteira. Nojento. E não pára aí. Tô cansada de ver pais e mães desesperados que não conseguem disciplinar seus pimpolhos hiperativos. Gente grande que fica chutando o nosso assento... tem aos montes... Já viajei de gente que passava soltando pum. Gente, pum no avião... foi de matar... mas de tudo o que já vi de desagradável nesta vida, a mulher de hoje foi campeã.
Ela estava na janela e eu no corredor. Cadeira do meio vazia... quando isso acontece, penso que o assento do meio deve funcionar como um espaçador e que, na medida do possível, seja usado de maneira equitativa pelos dois passageiros... pena que ela não compartilhava dessa opinião. Vocês acreditam que ela deitou nos dois assentos (o dela e o vazio) e que passou a viagem inteira me chutando. Tentei sutilmente empurrar o pezinho fedorento com a perna, não funcionou. Depois de inúmeros chutes, empurrei com a mão. Em vão. Fui pro cantinho do meu assento, fiquei sentada em meia bunda, mas aquela mulher não conhecia o conceito de limite. Deve ter pensado que fiz isso para abrir mais espaço para ela e invadiu o meu banco. Aí cheguei no meu limite e botei uma revista de bordo pra que pelo menos ela chutasse a revista e não a minha perna. A folgada mudou de posição. E claro que continuou me chutando. Nessas horas, não tem o que fazer. Avião cheio, vôo de madrugada. Então parti do princípio de que gente folgada não tem direito a tratamento respeitoso. Peguei a revista, bati no pé dela e falei 'que saco, hein?!!'. Funcionou! Pelo menos consegui dormir uma hora num vôo madrugadão de 3 horas...
Ai, Glória Kalil, se vc pensa que a falta de etiqueta está só nos corredores de ônibus, tá enganada... tem mt gente folgada, espaçosa e prevalecida cruzando os ares. Coloca isso em algum livro, vai, quem sabe a minha e outras madames e senhores de pouca civilidade leiam e repensem seus limites...
O que tem de gente folgada voando é brincadeira. Outro dia, já escrevi sobre uma pessoa que veio chupando macarrão do meu lado a viagem inteira. Nojento. E não pára aí. Tô cansada de ver pais e mães desesperados que não conseguem disciplinar seus pimpolhos hiperativos. Gente grande que fica chutando o nosso assento... tem aos montes... Já viajei de gente que passava soltando pum. Gente, pum no avião... foi de matar... mas de tudo o que já vi de desagradável nesta vida, a mulher de hoje foi campeã.
Ela estava na janela e eu no corredor. Cadeira do meio vazia... quando isso acontece, penso que o assento do meio deve funcionar como um espaçador e que, na medida do possível, seja usado de maneira equitativa pelos dois passageiros... pena que ela não compartilhava dessa opinião. Vocês acreditam que ela deitou nos dois assentos (o dela e o vazio) e que passou a viagem inteira me chutando. Tentei sutilmente empurrar o pezinho fedorento com a perna, não funcionou. Depois de inúmeros chutes, empurrei com a mão. Em vão. Fui pro cantinho do meu assento, fiquei sentada em meia bunda, mas aquela mulher não conhecia o conceito de limite. Deve ter pensado que fiz isso para abrir mais espaço para ela e invadiu o meu banco. Aí cheguei no meu limite e botei uma revista de bordo pra que pelo menos ela chutasse a revista e não a minha perna. A folgada mudou de posição. E claro que continuou me chutando. Nessas horas, não tem o que fazer. Avião cheio, vôo de madrugada. Então parti do princípio de que gente folgada não tem direito a tratamento respeitoso. Peguei a revista, bati no pé dela e falei 'que saco, hein?!!'. Funcionou! Pelo menos consegui dormir uma hora num vôo madrugadão de 3 horas...
Ai, Glória Kalil, se vc pensa que a falta de etiqueta está só nos corredores de ônibus, tá enganada... tem mt gente folgada, espaçosa e prevalecida cruzando os ares. Coloca isso em algum livro, vai, quem sabe a minha e outras madames e senhores de pouca civilidade leiam e repensem seus limites...
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domingo, 6 de setembro de 2009
Minha primeira co-orientação na UFV
Recebi na sexta-feira a notícia de que fui aprovada no Programa de Pós-Graduação da Entomologia da UFV para co-orientar a Andreza Kerr Fantine. Ela pretende desenvolver a dissertação em Defesa Sanitária Vegetal, talvez analisando rotas de risco de pragas quarentenárias para o Brasil. Desnecessário dizer que foi mais uma porta aberta pelo Evaldo. Sou uma pessoa de muita sorte, por sempre ter encontrado na minha vida pessoas 'do bem' no meu caminho. Vamo que vamo. Um novo desafio tá aí, bem na minha frente!
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