sábado, 27 de julho de 2013

Atacando de espeleoturista de novo

É engraçado o quanto algumas informações apreendidas na juventude afetam toda a nossa forma de viver no futuro. Já contei aqui que meu interesse por Machu Picchu foi motivado por uma edição da National Geographic que vi na casa da tia Youko. Um outro programa que me marcou muito foi quando tinha uns 12-13 anos e vi no Globo Repórter uma reportagem sobre a profissão de espeleólogo. Fiquei encantada, mas tão encantada que até quis ser uma espeleóloga e passar a vida desvendando grutas, entendendo como elas se comunicam com o mundo externo, que tipos de organismos vivem lá... mas a vida acabou me levando para outros rumos... Muito tempo passou e nunca havia tido a oportunidade de visitar grutas de verdade, até que fiquei sabendo da existência da Gruta da Lapinha aqui perto de BH e acabei indo visitar... depois soube da Gruta de Maquiné e num sábado entediado, lá fui eu.
 
Pensei que esta fosse mais velha que a Gruta da Lapinha. Na Lapinha, os espeleotemas parecem ser mais delicados e não me lembro de ter visto tantas colunas tão grossas quanto na Maquiné. Vai ver que é porque a infiltração na de Maquiné tenha sido mais intensa. Dizer qual é mais bonita é complicado. As duas são lindas, vale muito a pena o passeio. Maquiné é mais fácil de percorrer do que a Lapinha com galerias mais amplas e pouca declividade. Agora, fica faltando conhecer a de Sete Lagoas, que se chama Gruta do Rei do Mato.
 
 


Quem olha toda a vida e cor que há lá fora não imagina o que está logo abaixo da terra.
 
Espeleotemas logo na entrada da gruta.

 

Espeleotemas do tipo cortinado. Alguns são ocos e emitem sons de diferentes timbres. Demais!!!

Algumas formações são translúcidas

Este é o veu da noiva. Um desafio e tanto fotografar áreas tão escuras e áreas tão brancas e iluminadas na mesma cena.

Andar em cavernas é brincar com a imaginação. Um crânio à esquerda?

Um felino perigoso à direita?

Este é um dos espeleotemas que mais chamou minha atenção. Parece que alguém puxou a tampa de um açucareiro que está no chão. Daqui a muitos milhões de anos, as duas partes poderão ter se juntado em uma grande coluna.