sábado, 12 de novembro de 2011

Mendokusai

Não é que eu seja mal humorada. Eu apenas gosto de exercer os meus direitos de me programar, de me organizar e de receber aquilo que contratei... e, também, não é que eu seja chata. É que meu tempo é um recurso finito, escasso e não renovável. Portanto, não gosto de desperdiçá-lo... dinheiro, eu até gasto à toa... tempo, não. Passei o dia de hoje de folga forçada em Manaus. Mal começamos o curso com o pessoal da CODESAV e IDAM e a luz acabou. Uma hora se passou, duas horas se passaram e nada dela voltar. A essa altura, mesmo se a luz voltasse, não conseguiria cumprir o programa todo dentro das horas que os alunos tinham disponíveis. E decidimos suspender o curso e concluir somente em março do ano que vem, quando eu voltar para cá para o Enfisa Norte. Depois ficamos sabendo que o blecaute foi geral na cidade.

A luz só voltou por volta das 14h e, a essa altura, eu já estava fazendo a única coisa que eu poderia fazer sem internet, sem bateria no notebook e sem sinal da Tim no celular: batendo perna. Claro que adoro bater perna, claro que adoro fazer compra, mas nessa situação... Tá... algumas pessoas até podem dizer que estou fazendo tempestade num copo d'água... que se todos os problemas do mundo fossem esse, tava bom... que ninguém vai morrer porque o curso teve que ser interrompido. Concordo com tudo isso. Eu sei que ninguém tem culpa se um raio caiu... racionalmente, sei que estou sendo exagerada. Mas... odeio a sensação de dever não cumprido. Odeio voltar para casa sem ter concluído minha tarefa. De novo - não é que eu seja chata, sou é focada em resultado e a falta de resultados me deixa tiririca assim. Prá mim, isso tem gosto de cabo de guarda-chuva... mas... como dizem, o que não tem solução solucionado está. Volto pra casa aborrecida, mas consciente por ter feito a minha parte dentro dos recursos que estavam disponíveis. Sinto pela Codesav, que disponibilizou passagens e hospedagem prá gente vir prá cá... sinto especialmente pela Alessandra, que se dedicou tanto para que o curso acontecesse... e prometo que, na primeira oportunidade que houver, a gente vai até o final.
Meus semi alunos amazonenses

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